Constelação Familiar – Guia Prático

A Constelação Familiar é um tema que está em alta nos últimos anos e que traz uma série de dúvidas no público, que não sabe exatamente o que é ou como funciona.

Pensando nisso, aqui você vai conhecer tudo o que precisa para entender a prática e quais são os principais pontos positivos e últimas notícias sobre o tema. Confira!

O que é a Constelação Familiar?

constelação familiar

Antes de mais nada, vamos ao conceito.

Então, a constelação familiar é uma prática terapêutica desenvolvida após muitos anos de pesquisa pelas mãos do terapeuta alemão Bert Hellinger.

Entretanto, a primeira citação do assunto foi feita por Alfred Adler, médico e psiquiatra de origem austríaca, e bastante conhecido por ter um pensamento mais individual relacional a psicologia.

Assim, Bert mudou a questão após um estudo de vinte anos envolvendo relações familiares, dando origem a um sistema intrínseco carregado por gerações.

Mas o que seria essa prática terapêutica?

Em suma, a constelação familiar vem como uma maneira de resolver conflitos que atravessaram gerações, semelhante ao psicodrama.

Dessa forma, você pode participar da constelação em grupo ou individualmente para trabalhar nas questões internas e emocionais que tenham relação com sua história.

Para entender melhor isso, você pode considerar:

  • Relações básicas;
  • Criação do núcleo familiar e de cada integrantes;
  • Crenças;
  • Desenvolvimento, etc.

Não à toa, muitos sofrimentos persistem por várias gerações, advindas de meios de tratamento, hábitos e ideias.

Nesse tipo de terapia, a questão energética é fundamental, sendo analisado o todo do indivíduo para depois chegar ao equilíbrio e compreensão.

A terapia na ciência

Você pode ter visto milhares de técnicas psicoterapêuticas sendo abordadas de formas diferentes pela ciência.

Afinal, existe a ideia do racional, a qual o ser humano está sempre se prendendo, tentando compreender tudo de forma lógica e em uma linha exata.

Por outro lado, a ideia é que os seres humanos são formados por milhares de anos.

Ao mesmo tempo, existem instintos animais que ainda existem e sociedades antigas.

O resultado é que sempre vão existir convergências.

Freud, por exemplo, foi aclamado durante muitos anos e, mais tarde, criticado por seguir uma linha de raciocínio que, segundo leigos, sempre “culpa a mãe”.

Hoje, o mesmo é reconhecido como pai da psicologia, essencial para praticamente todos os estudos posteriores e com uma abordagem seguida por muitos profissionais, com milhares de benefícios.

Assim, a constelação familiar não é aceita pela psicologia convencional, mesmo que o SUS já use tal meio como terapia alternativa.

Dessa forma, trata-se de uma abordagem reconhecida mundialmente, que adota o método de cura energética e em diversos níveis de consciência.

A constelação não substitui a terapia, mas as técnicas podem ser trabalhar em conjunto, de forma complementar.

O resultado é um estudo profundo sobre o ser, suas relações e questões emocionais e para auxiliar em diversos tratamentos.

Leis da Constelação Familiar

O criador dessa terapia, Bert, desenvolveu uma série de leis, sendo às três ordens do amor e que delimitam a questão do afeto e projeção.

Sendo elas:

Lei do Pertencimento

Nesta, todos os indivíduos têm o direito de pertencerem a um sistema familiar e que, quando há essa exclusão, o grupo fica em desequilíbrio.

Aqui também existe uma tendência bastante comum do restante do grupo, quando um é excluído, a de agir como aquele afastado, como forma de forçar o retorno.

Lei da Hierarquia

Na constelação familiar há a lei de ordem hierárquica, ou seja, uma forma cronológica das gerações.

Em resumo, uma geração é sempre superior à que virá em seguida.

Com isso, existem papéis de autoridade e senso a serem respeitados, algo que já estamos habituados a ideia de “respeito aos mais velhos”.

A quebra na ordem da hierarquia faz as relações ficarem desequilibradas e impacta a harmonia total da família ou grupo.

Vale destacar aqui que podem existir alterações quando isso não é uma obrigação, comum quando os filhos precisam ajudar os pais e avós.

Lei do Equilíbrio

Enfim, a Lei do Equilíbrio é a terceira ordem e baseia-se na razão entre aquilo que você dá e recebe.

Assim, é preciso ter uma proporção, que pode variar conforme as relações, sendo comum que alguns tenham mais capazes de dar afeto do que receber, etc.

Por exemplo, é natural que os pais acabem dando mais e que os filhos sejam os receptores.

Já nas relações amorosas, não existe essa hierarquia, sendo preciso buscar o equilíbrio para evitar conflitos, abandonos e términos.

Benefícios para a vida toda

A constelação familiar acontece, em geral, através da representação por parte dos envolvidos.

O foco é que as cenas sejam apresentadas sempre que toquem de forma profunda o indivíduo.

Justamente por isso, é comum que ocorra a dramatização de cenas ou de situações bastante específicas.

Dessa maneira, você consegue entender melhor tudo o que engloba aquela situação, revelar como realmente se sente e evoluir a partir dessa apresentação.

Assim, os principais benefícios incluem:

  • Identificação de problema familiares;
  • Facilidade em expor diferentes sentimentos e situações;
  • Percepção ampliada das relações e gerações;
  • Alívio no círculo familiar;
  • Melhora nas relações gerais;
  • Autoconhecimento;
  • Crescimento pessoal e profissional;
  • Melhora a capacidade de comunicação, etc.

Além disso, é válido destacar que a constelação vem para reduzir disputas familiares, exclusões, casos de violência, separações e mais.

Recado importante

A constelação familiar não é indicada para o público geral, sem se ater a cuidados ou mesmo com o suporte de outros profissionais.

Esse destaque é para todos que possuem quadros clínicos ou psicológicos, diagnosticados ou não. Como, por exemplo:

  • Pacientes com quadros psicopatológicos;
  • Transtornos;
  • Depressão;
  • Dependência de álcool e/ou drogas, etc.

Nesses casos, a dramatização ou trazer sentimentos familiares à tona podem contribuir para quadros de ansiedade.

Em suma, você pode sentir diversas feridas serem abertas durante a constelação, sendo ideal buscar um suporte contínuo após as sessões.

Por fim, você ainda ficou com alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre a constelação familiar?

Comenta aqui embaixo e fique de olho nas páginas para acompanhar a novidades ou já marcar a sua primeira sessão. Estou esperando por você!

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