As emoções na meditação estão entre os desafios mais comuns dos iniciantes, que não sabem bem o que fazer ou como agir.
Como resultado, você pode ter a sensação de estar sendo inundado de sentimentos, que trazem algum desconforto ou mesmo ficar em negação, tentando bloquear tudo isso.
Dessa forma, separamos aqui tudo o que você precisa saber para lidar com o que aparecer e saber como progredir. Confira!
Emoções e sentimentos: entenda as diferenças
Antes de mais nada, você sabe qual a diferença entre as emoções e os sentimentos? Se a resposta é não, é essencial conhecer mais.
De maneira prática, as emoções são reações imediatas, que não exigem um pensamento e que costumam acontecer depois de um estímulo.
Por exemplo, você queima a mão, sente dor e então chora. Tudo em poucos segundos.
Já o sentimento envolve diretamente o pensamento ou algum grau de cognição, como uma avaliação ou percepções. Ou seja, é construído.
Imagine, por exemplo, que você começa a pensar em uma pessoa querida que já faleceu e acaba sentindo saudades e chorando.
Tanto as emoções quanto os sentimentos são naturais e básicos para os seres humanos, que auxiliam na evolução.
No geral, existem diversos tipos de emoções e sentimentos, como tristeza, calma, medo, raiva, afeto, nojo, etc.
Também é natural que isso resulte em reações físicas, como o desejo de afastamento.
Durante a meditação, o que é mais comum?
Bom, durante a medicação, você pode ter episódios com emoção e sentimentos. Ambos em várias intensidades.
Além disso, é natural que aconteçam dois tipos de situações: você começa a divagar e pensa em alto, gerando um sentimento. Ou a emoção surge “do nada”, sem um pensamento.
O que acontece é que o sentimento, geralmente, traz algumas sensações de conforto ou reconhecimento. Já que você sabe porque está acontecendo, o que os gerou.
Porém, no caso das emoções, não há uma percepção prévia e muitos que começam a meditar relatam a sensação de descontrole ou de não conseguir parar de rir, chorar e mais.
Então, se quiser começar a aprender os passos para meditar, confira um post completo aqui na página.
Como lidar com as emoções na meditação
Agora que você já sabe o que são as emoções e os sentimentos, é hora de entender como lidar com isso durante a meditação.
Em suma, a meditação é um momento de calmaria, relaxamento e de busca por conhecimento e paz.
O resultado é que você pode ter a sensação de dualidade.
Sendo assim, existem algumas maneiras práticas para lidar com as emoções. Tome notas!
Avalie quais são as emoções:
Primeiramente, você deve entender o que está sentindo, para ser capaz de saber o que realmente está acontecendo.
Dessa maneira, ao começar a meditar e sentir alguma emoção ou sentimento surgindo, busque entender o motivo daquilo.
Muitas vezes, essas emoções surgem durante a meditação porque esse é o único período do dia no qual você realmente para e dá tempo para a mente divagar.
Por exemplo, se você passa o dia todo trabalhando, estuda, limpa casa e faz mais coisas, tem pouco tempo para pensar.
Logo, ao começar a meditar, o seu corpo consegue ter esse prazo de descanso.
Então, ao começar, avalie quais são as emoções que está surgindo e dê nomes a elas.
Em outras palavras, veja se você sente raiva, medo, frustração, insegurança, felicidade, etc.
Geralmente, as emoções são mais negativas, já que se referem a acontecimentos passados pelos quais você não passou de forma correta.
Respeite as emoções na meditação e se liberte:
Um dos erros dos praticantes ao meditar e sentir as emoções virem à tona é o desejo de cessar tudo isso.
Ou seja, ao invés de avaliar e entender o que está acontecendo, você quer parar e bloquear as emoções, eliminando-as.
Entretanto, é preciso respeitar tudo isso e se libertar desses sentimentos.
Muitas vezes, quando o choro acontece, por exemplo, é resultado de uma limpeza internet, da liberação ou mesmo do tempo.
Em outras palavras, você tem tempo para sentir e deixar tudo isso aflorar.
Portanto, existem algumas dicas práticas para seguir aqui:
- Dê nome as suas emoções;
- Busque entender de onde elas vêm e quais são as causas;
- Trabalhe na respiração, para continuar lenta e profundamente;
- Se for mais fácil, deite-se no chão, coloque as mãos no abdômen e mantenha os olhos fechados, para se acalmar;
- Tente limpar a mente, mas vá com calma e respeite o seu tempo;
- Comece praticando aos poucos, começando com poucos minutos por dia;
- Organize os seus pensamentos e emoções, evitando o turbilhão e garantindo uma linha de pensamento.
Por exemplo, imagine que após cinco minutos meditando você começou a sentir incômodos e diversas emoções, como raiva e tristeza.
O primeiro passo já foi feito, que é identificar essas emoções. O segundo passo é saber porque isso está acontecendo.
Então, veja de onde elas vêm, quais são os motivos, quando se sentiu assim anteriormente, etc.
O terceiro passo é focar na respiração, para manter a calma, e começar a organizar isso. Ou seja, crie caminhos para entrar e sair dessa emoção.
Conheça as emoções mais comuns que podem surgir:
As diferentes emoções na meditação podem surgir de maneiras distintas, mais ou menos intensas e em várias partes do corpo.
Por exemplo, alguns relatam a sensação de estar flutuando, de formigamento ou mesmo a sensação de calor.
Nas regiões de chakras, é ainda mais comum que essas sensações aconteçam, porque são pontos com grande fluxo sanguíneo.
Da mesma maneira, algumas outras emoções incluem a visualização de cores ligadas a sentimentos, vibração, peso, relaxamento, etc. Tudo isso acompanhado de felicidade, raiva, choro, nojo e mais.
Então, busque mais conhecimento.
Ao final das emoções na meditação, reflita e tenha calma.
Quando terminar a meditação, é importante ter, ao menos, cinco minutos de tranquilidade.
Esse tempo permite que você volte ao seu estado natural, se acalme e respire mais lentamente, fazendo o seu corpo voltar a rotina.
Enfim, pratique aos poucos e dê tempo para o seu corpo se adaptar a tudo isso, aproveitando todos os benefícios da prática.
Para saber mais, confira a página e fique por dentro de tudo o que estava procurando para promover o autoconhecimento e a paz interna.