A paz é a mais elevada das virtudes. É o maior anseio de todos os seres. Para chegar a este estado de espírito é preciso abrir mão do controle é preciso ter fé e confiar na vida. Se você acha que tem problemas, você entrega ele a Deus ou ao universo. Entregue seus problemas a algo maior que você e confie que o mesmo será resolvido. Você nem sequer precisa mais pensar sobre isso e se concentra em viver a vida em harmonia, amor e união.
Muitas pessoas acreditam que serão felizes se tiverem algum objeto ou seus desejos atendidos, mas na verdade a verdadeira felicidade só pode ser alcançada com paz coração e na mente. Enquanto você acreditar que precisa conquistar algo para ser feliz ou estar em paz, você continuará a correr atrás das coisas sem nunca chegar a algum lugar que possa simplesmente ser.
Durante nossa trajetória de vida, e principalmente na infância, todos passamos por choques que normalmente se transformam em traumas e estes traumas, por sua vez, podem se transformar em “nãos “para vida.
Isso ocorre porque existem imagens congeladas em nosso sistema e comparamos constantemente as experiências da vida atual com as imagens do passado. Sem ter consciência disso em nosso dia a dia, estamos constantemente fugindo das situações desagradáveis, sem nem saber o por quê. Na verdade, muitas vezes estamos fugindo de traumas registrados em nosso inconsciente. Estamos fugindo de nossa “criança ferida”.
Trata-se de dores muito profundas e inconsciente, mas que exercem grande influência em nossas vidas.
Para transformarmos estes traumas do passado compartilharemos algumas chaves que podem ajudar no despertar da consciência amorosa e paz interior.
Silêncio
A primeira chave é o cultivo do silêncio, porque é nele que podemos ouvir a voz do coração. Quando você compreende isso, naturalmente você deveria procura cultivar o silêncio em sua vida diária. Não me refiro apenas ao barulho que sai pela boca quando falamos, pois, podemos estar de boa fechada, mas completamente barulhento por dentro. Estou me referindo aos pensamentos compulsivos. Estou me referindo ao silêncio interno.
Honestidade
Honestidade não tem haver sair por aí falando para os outros tudo o que pensamos que é verdade. As vezes o outro não está pronto para ouvir aqui, mesmo que o que você esteja falando seja verdade e isso pode alimentar discursões e conflitos desnecessários. Seguir a verdade, significa ouvir o chamado do seu coração.
Ação correta
Ação correta é sinônimo de com senso e discernimento. Não tem nada haver com moralismo. Não tem haver com seguir regras rígidas impostas pelo mundo externo do que está certo ou errado. É uma ação que parte de sua intuição, é a voz do seu coração, é ter coragem de ser você mesmo, autentico e espontâneo.
Não violência
Não violência é uma ação altruísta ou sem ego. Significa deixar de ser canal da destruição e da maldade que provoca sofrimento no outro e em si mesmo, não importa em que nível.
Amor consciente
Para manifestar o amor consciente é preciso primeiro reconhecer o seu desamor. Procure identificar em quais situações e com quem você ainda não pode ser amoroso. Onde e com quem o seu amor não fui livremente? Em que situações o seu coração se fecha?
Por meio desse processo de limpeza interior descobrimos muitas verdades sobre nós mesmos. Aprendemos como identificar e remover os obstáculos que emergem quando trilhamos o caminho do coração. A cada pedaço de lixo que removemos, abrimos os canais para que nosso amor flua livremente.
Presença
Essa é a chave mestra que ilumina toda a escuridão. Então, por que não focamos apenas nela? Porque nem todos estão prontos para utilizá-la imediatamente. A mente humana está muito identificada com traumas da infância que precisam ser purificados antes de conseguirmos sustentarmos a presença em sua plenitude.
Serviço desinteressado
Esse é o amor em movimento. É quando você pode se doar verdadeiramente ao outro sem querer nada em troca.
Lembrança constante de Deus
Naturalmente você começa a manifestar a lembrança constante de Deus. Me refiro a Deus como a centelha de vida que está em tudo e em todos. Você começa a olhar para os outros além da aparência.