O Burnout dentro das empresas é um tema cada vez mais comum, que provoca uma série de problemas para trabalhadores, que tem a qualidade de vida reduzida, bem como para as empresas, que perdem funcionários.
Como resultado, é importante entender do que se trata essa questão bem como a melhor forma de usar a meditação a favor dos negócios.
Para os empresários, isso é essencial, considerando que este foi um dos diagnósticos mais comuns dos últimos três anos.
Confira!
Entenda a Síndrome de Burnout
Primeiramente, vamos ao conceito por trás dessa síndrome.
Logo, o último levantamento publicado na Saúde Abril é que ao menos 45% dos trabalhadores identificaram sinais dessa síndrome desde o início da pandemia.
Ao todo, seria em torno de quase 40 milhões de pessoas.
Assim, o Ministério da Saúde classifica o Burnout como:
“Um distúrbio emocional que envolve: estresse, exaustão extrema e esgotamento físico”
Neste cenário, todos os sintomas são resultado de um trabalho excessivo e desgastante.
Geralmente, é mais comum em profissões que envolvem muita responsabilidade bem como competitividade.
Logo, é mais comum em áreas como medicina em geral, advocacia, professores, policiais, empreendedores, etc.
Mas pode surgir em qualquer área.
De acordo com as equipes médicas, o Burnout tem como principal causa o excesso de trabalho aliado a outros fatores, internos e externos.
Entretanto, a síndrome ainda causa uma série de dúvidas para as empresas, que não sabem exatamente como lidar ou o que fazer diante desses quadros.
Pensando nisso, é importante saber reconhecer os sintomas, para então saber o que pode ser feito.
Sintomas do Burnout dentro das empresas
Os sintomas mais comuns do Burnout podem surgir em praticamente qualquer momento do dia.
E existem alguns sinais comuns antes, durante e após o expediente.
Por exemplo, antes de começar o trabalho, o trabalhador tem sentimentos aliados ao nervosismo, por aquilo que está por vir.
Como aquela sensação de não querer levantar para trabalhar, medo, irritação e outros.
Sendo assim, quase sempre envolve:
- Sofrimento psicológico;
- Sensação de nervosismo e raiva;
- Cansaço e fadiga;
- Falta de vontade de sair;
- Estresse, etc.
Além disso, é muito comum que o colaborador procrastine ao máximo começar o dia, o que pode gerar atrasos contínuos.
Da mesma maneira, outros sintomas comuns incluem:
- Dores de cabeça frequentes;
- Cansaço mental e físico;
- Dores musculares;
- Sentimento de derrota;
- Desesperança;
- Sensação de insegurança e fracasso;
- Insônia e outras alterações no sono;
- Mudanças no apetite e alterações no peso;
- Mudanças de humor repentinas;
- Isolamento;
- Alterações gastrointestinais;
- Pressão alta e fadiga, etc.
Fora isso, muitos trabalhadores relatam a sensação de aumento nos batimentos cardíacos.
Muitas pessoas chegam a procurar auxílio médico acreditando que estão passando por um infarto.
Entretanto, o destaque está no tempo.
Inicialmente, os sintomas do Burnout dentro das empresas começam de maneira leve e vão progredindo, devido a exposição àquele ambiente.
Logo, um colaborador que tem parte desses sintomas e continua exposto, pode apresentar mais sinais e pioras no quadro.
De acordo com a Pebmed, a cada três trabalhadores, um desenvolve a síndrome.
Consequências
As principais consequências do Burnout dentro das empresas envolvem a:
- Redução na produtividade;
- Aumento nas faltas;
- Ausências, podendo chegar a demissões e afastamentos.
Entretanto, na rotina privada, isso é ainda mais prejudicial.
Então, a síndrome acarreta alterações no sono, imunidade e em todos os aspectos físicos e mentais.
Portanto, muitos trabalhadores apresentem maior índice de doenças virais, resfriados, reduz a confiança, concentração e atenção.
Dessa forma, muitos passam a não conseguir mais trabalhar em equipe, tem a produtividade reduzida, não conseguem cumprir prazos, se afastam mais regularmente das atividades.
Também não é incomum que acabem se isolando cada vez mais, o que eleva os casos de ansiedade e depressão.
Logo, são consequências amplas, que afetam a mentalidade, físico e o social dos colaboradores em todos os aspectos.
Burnout dentro das empresas – Como identificar e incorporar a meditação como medida de ação
Falar da síndrome de Burnout dentro das empresas nem sempre é algo fácil, já que traz à tona outras questões do dia-a-dia.
Em outras palavras, os chefes e líderes ficam na dúvida de como garantir a continuidade do negócio sem comprometer a saúde dos funcionários.
Por isso, é importante ter um pouco de calma ao penar sobre isso.
Geralmente, a síndrome está associada a um “combo” de demandas bem como situações, como:
- Excesso de estresse;
- Demandas bem como prazos irreais;
- Metas inalcançáveis;
- Competitividade exacerbada entre colaboradores;
- Sensação de risco constante de perder o emprego;
- Problemas nas relações de trabalho, etc.
Tudo isso afeta a saúde e produção diárias, reduzindo drasticamente as expectativas de sucesso do negócio.
Com os trabalhadores ficando cada vez mais infelizes, desmotivados e produtivos, o trabalho fica abaixo do esperado.
Portanto, para identificar esse problema, é essencial se ater aos sintomas, fazendo um balanço semanal ou quinzenal.
Isso pode ser feito através de reuniões com a equipe, rodas de conversa entre pequenos grupos ou mesmo mudando os planos de ação.
Da mesma maneira, foque em criar uma cultura positiva, de corporação e transparência.
Meditação dentro das empresas – Como incorporar a prática
A ideia toda do mindfulness é uma das mais aplicadas atualmente para evitar problemas relacionados ao trabalho. Já que são simples e práticas.
Entretanto, é natural que as empresas não saibam exatamente como incorporar isso.
Não à toa, o Centro Universitário Braz Cubas desenvolveu um estudo completo sobre o tema, apresentando as vantagens da meditação na rotina dos negócios.
Portanto, para facilitar a sua compreensão, a meditação deve ser pensada sobre três perspectivas:
Ensinar
O ensinar se refere a um dos maiores tópicos da meditação no Burnout, referente a mostrar para o colaborador que:
- É importante que eles digam não quando necessário;
- A discussão sobre como fazer uma atividade melhor é essencial;
- A interação deve ser melhorada;
- Ensinar como reduzir conflitos e problemas;
- Avaliem formas de otimizar o trabalho;
- As decisões devem ser pautas em possibilidades e chances de sucesso.
Propor tempo
O tempo aqui se refere a pausar a rotina de trabalho, descansando adequadamente e realizando exercícios de relaxamento.
Em uma rotina de oito horas, por exemplo.
Os colaboradores podem parar a cada uma hora, por cinco minutos, para:
- Respirar profundamente e
- Deixar o estresse se esvair o corpo.
Incentivar
Enfim, o incentivo, em todos seus aspectos, é essencial para o trabalho.
Assim, o colaborador deve receber o incentivo necessário para continuar trabalhando corretamente, ser valorizado e aprender a separar trabalho de vida pessoal de forma adequada.
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